Treinamento Compliance repercute na imprensa
A coluna Extra, Extra! da jornalista Berenice Seara, edição do jornal Extra, deste domingo (23), publicou uma nota sobre o Treinamento de Compliance promovido pela AEERJ no dia 12/09 com os advogados Salim Saud, prof. de Direito da FGV, especializado em Compliance e sócio do escritório Saud Advogados e Diogo Malan, criminalista, prof. de Direito da UERJ, e sócio do escritório Mirza & Malan. Leia abaixo a nota na íntegra.
Empreiteiras do Rio participam de aula sobre ética em obras e contratos
No início de setembro, a Associação das Empresas de Engenharia do Rio (Aeerj) promoveu um encontro sobre Código de Ética e Compliance (termo que significa “cumprir e observar rigorosamente a legislação e aplicar princípios morais nas suas tomadas de decisões”).
Advogados contratados pela associação — entidade criada há 43 anos — ministraram o treinamento a 88 participantes. Que representavam mais de 30 diferentes empreiteiras que atuam no Rio de Janeiro.
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É o setor — um dos mais citados nos escândalos envolvendo casos de corrupção do poder público em todas as esferas — tentando salvar a sua imagem.
Alunos
Curioso é que, entre os inscritos, havia oito servidores da Controladoria do Município do Rio. E cinco intregrantes da Comissão de Ética e Compliance da Secretaria estadual de Obras — uma das mais atingidas por denúncias de corrupção no governo de Sérgio Cabral (MDB).
Pedidos óbvios
A Associação das Empresas de Engenharia do Rio (Aeerj) criou um livretinho com propostas para o Estado do Rio. E está entregando o recado a todos os candidatos ao governo em encontros promovidos pela Firjan. O texto lista alguns pontos ditos primordiais para a classe.
Entre eles: garantir um sistema de segurança pública eficiente em todo o estado; só começar novas obras quando houver verbas asseguradas; só licitar as obras depois de obter as licenças ambientais e as desapropriações necessárias; punir as empresas e órgãos contratantes que não cumpram os contratos.
O básico
Parece absurdo ter que pedir. Mas ninguém segue o que parece óbvio.