O aumento em pesquisas em todo o segmento, inclusive da própria Petrobrás, foca na questão da transição energética sustentável, ao desenvolver formatos de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) mais eficientes.
Dados recentes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que as estradas brasileiras estão recebendo melhorias pontuais ou em trechos completos de ruas, avenidas e rodovias.
Prova disso está nos números relacionados à distribuição de asfalto em todo o território nacional: 870 mil toneladas nos primeiros quatro meses de 2024, volume 15% maior que as 748 mil no mesmo período de 2023.
Neste ritmo, 2024 deve encerrar o ano muito acima das 2,867 milhões de toneladas do asfalto do ano passado. A projeção otimista, no entanto, ganha novos contornos com as atenções sobre sustentabilidade na pavimentação ganham mais visibilidade:
“A sustentabilidade deixou de ser uma tendência momentânea. Com o crescimento em todos os setores da construção, o mercado está atento a novas práticas e novas matérias primas que tragam ganhos para o setor, e a pavimentação não é exceção.” explica Dhyan de Amorim, Gestor da De Amorim Mineradora, empresa do Grupo De Amorim.
O aumento em pesquisas em todo o segmento, inclusive da própria Petrobrás, foca na questão da transição energética sustentável, ao desenvolver formatos de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) mais eficientes.
Uma das melhorias já consolidada no mercado é o uso de filtros de manga durante a secagem dos agregados no processo de fabricação da mistura asfáltica, um ganho importante do ponto de vista ecológico e que tem sido um item de série das fabricantes de usina de asfalto. Para Dhyan, só o fato de reduzir o volume de partículas ultrafinas liberadas na atmosfera já é um grande benefício para o meio ambiente.
Não é de hoje que a mistura asfáltica passou a oferecer a opção de pneus triturados em sua composição, criando o asfalto-borracha. Além de ajudar a retirar borracha antiga do meio ambiente, que demora séculos para se decompor, a borracha na mistura asfáltica aumenta a durabilidade das vias em até 40%.
“A aderência na estrada também melhora, então temos uma solução que beneficia tanto a ecologia quanto a segurança nas vias. Quando ocorrem chuvas fortes, o resultado é mais segurança, com menos aquaplanagem.” finaliza o gestor.
Fonte: SEGES