Rede em expansão e investimentos ambientais: as ações da Iguá para o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro

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Temas que ganharam destaque no G20 fazem parte dos desafios diários da companhia de abastecimento da Zona Oeste da capital

Ao longo de todo 2024, o Rio de Janeiro sediou debates que uniram governos das vinte nações mais ricas do planeta, entidades da sociedade civil e representantes da rede global de prefeitos das principais cidades do mundo. Entre os muitos temas abordados, o desenvolvimento sustentável teve destaque central, incluindo tópicos como a importância do acesso à água tratada.

Para a Iguá, que desde 2022 atende cerca de 1,2 milhão de pessoas em parte Zona Oeste do Rio de Janeiro, incluindo Barra da Tijuca e Jacarepaguá, além dos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense, desenvolvimento sustentável é mais que um tema relevante: é uma prática diária.

A universalização do acesso à água, a coleta e o tratamento de esgoto, além da revitalização de espaços naturais em áreas urbanas, são temas prioritários definidos nos encontros e representam o compromisso diário da Iguá.

Rede em expansão

Desde o início da concessão, a Iguá implantou 47 km de redes de abastecimento de água, 48 km de redes de esgoto e conectou mais de 90 mil novos endereços ao sistema. O compromisso da empresa com a evolução do saneamento na cidade engloba também o cuidado com o meio ambiente.

A gestão dos recursos hídricos demanda olhar especial para lagoas e canais da região. O Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá sofria há décadas com despejo irregular de esgoto e lixo e a retirada de sedimentos para construção civil e aterros. O ecossistema agonizava, com objetos os mais diversos em seu interior, de patinetes infantis a peças de mobiliário, e com o espelho d’água assoreado.

Em abril deste ano, a Iguá deu início à obra de dragagem do Complexo Lagunar, com objetivos e investimentos expressivos: até sua conclusão, 2,3 milhões de m³ de lodo e sedimentos serão removidos do fundo das lagoas. Isso equivale a 920 piscinas olímpicas.

Além de desassorear os pontos de conexão entre as lagoas e o mar, permitindo a troca de água e oxigenação, os sedimentos serão usados para preencher as cavidades – pontos com profundidade muito grande fruto da retirada de material para construção. Essa intervenção também evitará o acúmulo de material orgânico nesses locais.

Investimentos de R$ 250 milhões no Complexo Lagunar

No total, serão investidos R$ 250 milhões na revitalização das lagoas e canais, sendo a principal contrapartida ambiental do contrato de concessão.

Uma parte do material dragado está se transformando em três novos manguezais. Ao todo, serão recuperadas mais de 3 km de margens da Lagoa da Tijuca, com plantio de 240 mil mudas de espécies nativas, colaborando com o equilíbrio do ecossistema da região.

“A dragagem é uma importante etapa dentro de um conjunto de ações que estamos executando”, explica Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro. “Mas o sucesso da revitalização do complexo lagunar depende de um esforço coletivo. É preciso uma mudança de comportamento, desde a necessidade da conexão correta às redes de esgoto ao consumo consciente e descarte correto de lixo”, completa.

Outro investimento importante em prol do desenvolvimento sustentável da cidade é a implementação dos Coletores de Tempo Seco (CTS), projetados para interceptar o esgoto despejado de forma irregular nas galerias pluviais e direcioná-lo para o tratamento adequado. Ao todo, serão 54 pontos de CTS, com investimentos de mais R$ 126 milhões, em localidades como Canal das Taxas, no Recreio, e no Rio Arroio Fundo, em Jacarepaguá, capazes de evitar o despejo de 21 milhões de litros de esgoto por dia das galerias pluviais.

Todas essas intervenções visam deixar um legado para as pessoas e o meio ambiente da região, unindo desenvolvimento e sustentabilidade. Elas são a representação do mote da companhia: “Para mudar o amanhã, trabalhamos juntos hoje. ”

Fonte: Diário do Rio