O respeito à Constituição, às leis e aos contratos assinados pelos eleitos
Paulo Kendi T. Massunaga
Estamos apenas a 16 dias do pleito eleitoral e, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Estado do Rio de Janeiro há 2.735 candidatos para 118 vagas, entre os cargos de governador, senador, deputado federal e deputado estadual. São quase três mil cidadãos, concorrendo a cargos políticos.
O momento sugere reflexão, muita reflexão, sobre as propostas de quem está se candidatando pela primeira vez e análise a respeito do mandato daqueles que tentam a reeleição. Esperamos que todo o processo eleitoral transcorra na maior normalidade possível. Que seja democrático, transparente e que possamos escolher acertadamente os representantes que por mais quatro anos conduzirão o país e o nosso estado.
A Associação das Empresas de Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (AEERJ) ouviu alguns candidatos e suas propostas e o debate se mostra bastante relevante. É desta maneira que podemos conhecer melhor a plataforma dos atuais e dos novos políticos. O momento é esse, de buscar informações sobre os planos dos candidatos e analisar se seus objetivos atendem aos anseios do setor e da sociedade em geral.
Na qualidade de empresas do setor que mais gera empregos diretos e indiretos e cumprindo com o papel social na execução de contratos de obras públicas, a AEERJ e suas associadas estarão vigilantes. Iremos cobrar dos eleitos suas obrigações com a sociedade e, em particular, com as empresas do ramo da engenharia do estado.
A AEERJ, com postura imparcial e democrática, deseja que os novos mandatários exerçam seus cargos dentro da legalidade, sem arbitrariedades e que adotem editais dentro da legislação, com exigências sem excessos ou incipientes, buscando empresas com capacidade técnica compatível com o objeto licitado. Também esperamos que eles respeitem os contratos e seja dada total transparência aos atos dos processos.
A classe política deve observar os anseios da população e dos setores que geram empregos, para que juntamente com a sociedade civil, possam contribuir para um futuro melhor. Engenheiros querem fazer obras, pensar em soluções para projetos desafiadores, executar com perfeição os empreendimentos, buscar novas tecnologias e processos construtivos. Além disso, desejamos ter capacidade financeira para investir em parques fabris e equipamentos.
Um dos principais anseios da AEERJ é que, em breve, os empresários do setor possam realmente executar aquilo que eles tão bem se prepararam ao longo da vida: a fazer engenharia, em vez de ter suas atenções quase que totalmente voltadas para questões jurídicas e tributárias.
* Paulo Kendi T. Massunaga é presidente executivo da AEERJ