Alta no preço dos insumos pode paralisar atividades
A continuidade de obras de duplicação e até de manutenção em rodovias federais, segundo empreiteiras contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), está ameaçada. Isso acontece devido aos dois últimos reajustes da Petrobras nos preços do asfalto e, também, pelo aumento dos insumos, que é um problema para as concessionárias de estradas com pedágio. Para as concessionárias que administram as rodovias, o atual cenário é um risco de negócio, pois não dá direito automático a reequilíbrios contratuais. Vale ressaltar que o problema também acontece nas rodovias estaduais e nas ruas e avenidas das cidades.
A autarquia de transportes, conforme a lei aprovada pelo Congresso, tem só R$ 4,2 bilhões em recursos para este ano, quase um terço do valor disponível na década passada. De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), entre 1º de maio e 31 de julho, haverá custos adicionais de R$ 250 milhões nas obras contratadas pelo Dnit. Sem orçamento ou redução do preço do asfalto, há risco de paralisação das obras em rodovias federais, estaduais, ruas e avenidas das cidades, sobretudo no segundo semestre. Fonte: Valor Econômico