Enquanto 2023 desfrutou de sete feriados prolongados, 2024 teria apenas três. No entanto, uma surpresa agradável aguarda os cariocas. Em virtude da reunião do G-20, agendada para novembro na cidade, os dias 18 (segunda-feira) e 19 (terça-feira) foram oficialmente decretados como feriados locais. Esta medida estende o período de folga do Dia da República, em 15 de novembro (sexta-feira), até o feriado da Consciência Negra, em 20 de novembro (quarta-feira). O objetivo principal é reduzir a circulação nas ruas durante um momento de grande concentração de líderes mundiais na cidade.
O evento do G-20 reunirá as 19 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e a União Africana. Entre os líderes mundiais que se espera participar estão o presidente americano Joe Biden e o russo Vladimir Putin, o que requerirá um rígido esquema de segurança. Detalhes sobre o número de policiais envolvidos e a participação das Forças Armadas ainda estão sendo definidos. Contudo, de acordo com reportagens do jornal O Globo, considera-se a possibilidade de estabelecer zonas de exclusão aérea em torno do Museu de Arte Moderna (MAM), local da Cúpula de Líderes nos dias 18 e 19 de novembro, incluindo o possível bloqueio do Aeroporto Santos Dumont e a mobilização adicional de agentes da Polícia Federal.
Enquanto o MAM servirá como local principal para os encontros dos chefes de estado, o comitê de imprensa estará sediado no Vivo Rio, e na Marina da Glória serão montados os escritórios de apoio para as delegações. As atividades do G-20 se concentrarão no Parque do Flamengo, para as agendas oficiais, e na Zona Portuária, onde representantes da sociedade civil debaterão temas como meio ambiente, juventude e desenvolvimento sustentável no Museu do Amanhã e nos armazéns, a partir de 15 de novembro. Os resultados desses encontros serão apresentados como sugestões durante a cúpula dos chefes de estado. Além disso, estão previstas recepções e eventos no Palácio do Itamaraty, no Centro, e na Casa Firjan, em Botafogo.
O G-20, estabelecido em 1999, visa discutir questões relacionadas à economia global, acordos de livre comércio e a busca pelo equilíbrio econômico em meio à crescente globalização. Originalmente composto por ministros das finanças e diretores de bancos centrais, o grupo expandiu-se para incluir chefes de Estado e de Governo após a crise financeira de 2008. No caso do Brasil, o presidente Lula definiu como prioridades de discussão o combate às desigualdades, a transição energética e a reforma dos sistemas de governança global.
Fonte: Diário do Rio