O terceiro trimestre deste ano consolidou um movimento que já vinha sendo praticado no mercado de fundos imobiliários, à medida que os investidores aguardavam o anúncio do primeiro corte da taxa de juros em três anos. No período, o desempenho dos fundos de “tijolo”, focados em imóveis físicos, destacou-se frente aos fundos de “papel”, que investem em títulos de renda fixa do setor imobiliário.
Nos três meses que marcaram duas, uma em agosto e outra em setembro, das três decisões de queda dos juros já anunciadas pelo Banco Central, os fundos imobiliários de tijolo valorizaram 3,1%, contra 0,8% dos fundos de papel, conforme levantamento feito pela Teva Índices para o Valor Investe. O segmento de tijolo também aparece na liderança no acumulado do ano, com retorno de 18,2%, enquanto o de papel tem variação de 6,1% no mesmo intervalo.
O ciclo de queda de juros tende a ser positivo para os ativos de risco em geral, o que inclui os fundos imobiliários. No caso do setor de tijolo, em especial, os fundos podem sentir o efeito com maior intensidade por serem ainda mais sensíveis aos movimentos da taxa Selic, visto que carregam o imóvel físico no portfólio. Matéria na íntegra.
Fonte: Valor Investe