Frente Pró-Rio vai a Brasília por Aeroporto Internacional
A Frente Pró-Rio promoveu, no dia 18 de fevereiro, seminário com o tema “Orçamento Geral da União (OGU) para o Rio em 2008”. O evento foi realizado no auditório da Associação de Empresas de Engenharia do Estado do Rio de Janeiro (Aeerj), instalada no edifício sede do Clube de Engenharia. O Seminário reuniu, entre outros, o vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o deputado federal e coordenador da Bancada do Rio de Janeiro, Hugo Leal, o deputado federal Otavio Leite, o coordenador da Frente Pró-Rio e presidente da Aeerj, Francis Bogossian, e o diretor de Atividades Técnicas do Clube, Ronaldo Goytacaz Cavalheiro, e debateu os principais projetos no OGU e as perspectivas do estado com relação a esses recursos.
A Frente Pró-Rio tem se caracterizado como um movimento suprapartidário, integrado por mais de trinta entidades da sociedade civil do Rio de Janeiro, entre as quais está o Clube de Engenharia, tendo como objetivo a defesa de ações que visem melhorar as condições de vida da população do Rio de Janeiro. Entre essas iniciativas destacam-se, em particular, aquelas voltadas para a melhoria de sua infra-estrutura através dos investimentos públicos em setores primordiais para a sua economia, em especial aqueles relacionados diretamente às atividades do turismo, pela geração de riquezas a elas associadas.
Segundo Francis Bogossian, nesse campo a Frente Pró-Rio entende ser indispensável a união de todos os esforços em favor de iniciativas que visem ao atendimento das demandas geradas pelos enormes fluxos de pessoas que utilizam o Aeroporto Internacional Tom Jobim.
No dia 24 de fevereiro, Bogossian entregou em nome da Frente uma carta sobre o assunto ao relator-geral da Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização do Congresso, deputado José Pimentel (PT-CE), solicitando apoio para a realização de obras necessárias à adequação do terminal de passageiros do Tom Jobim, avaliadas em R$ 100 milhões. O aeroporto, construído há mais de trinta anos, convive hoje com sérias dificuldades em razão da inadequação de suas instalações e do crescimento da demanda.
Na distribuição de recursos que totalizam R$ 1,65 bilhão, reservados pelo governo para os aeroportos brasileiros, enquanto o aeroporto de Guarulhos (SP) ganhou R$ 390 milhões, o Tom Jobim ficou com apenas R$ 36,1 milhões (apenas para o terminal de cargas), valor inferior ao previsto para o aeroporto de Macapá (R$ 36,3 milhões) e menor do que os destinados aos terminais de Brasília, Goiânia, Vitória, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba.