O clima de consenso, em torno de ações visando novas oportunidades para a infraestrutura no estado, foi a tônica da etapa carioca do “ Diálogos Regionais “CBIC/CAIXA – INFRAESTRUTURA, ocorrido ontem no auditório da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro), Centro/RJ. O evento foi promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), através da Comissão de Infraestrutura (COINFRA), em parceria com a AEERJ.
Primeiro a falar, o presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, expôs que o Governo Federal espera investir 1, 7 trilhão em obras do PAC e que, desse montante, 500 bilhões serão através de financiamento da Caixa Econômica Federal. E que, para isso, é preciso contar com o empenho que a CEF está promovendo para mostrar às empresas construtoras o esforço na simplificação de procedimentos para acabar de vez com entraves que antes existiam, principalmente pelo excesso de burocracia e controle.
Coube, então, ao Superintendente Nacional da Rede Executiva de Governo da Caixa, Emerson Leal Rocha, expor os trabalhos que a CEF vem financiando, que envolvem o setor de infraestrutura. Foi questionado por Carlos Eduardo se entidades representativas como a AEERJ não poderiam também apresentar projetos às administrações públicas do Estado e Município contando com financiamento da CEF.
Pedindo a palavra, o diretor-técnico da AEERJ, Ícaro Moreno, expôs mais detalhadamente esses objetivos, informando que já tem prontos, inclusive, projetos nas áreas de habitação e infraestrutura. Essas reinvindicações tiveram um acolhimento imediato de Emerson Leal, determinando a seus assessores presentes ao encontro que marcassem uma primeira reunião.
Prosseguindo nesse clima de consenso, foi a vez de o Presidente do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, Luiz Antonio Guaraná, abrir sua fala com a frase : “Temos que remar no mesmo barco”. E, prosseguindo, explicou que cabe a um órgão de controle interagir com todos os atores em busca de soluções durante o processo. Quando há uma medida de punição, opinou,“ ela não pode ocorrer se não houver esse diálogo. Do contrário é admitir que também erramos (órgãos de controle)”.
Após essa primeira fase de apresentações e debates, houve a troca de participantes da mesa para importantes exposições sobre o processo de revisão do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), Metodologia e Aplicação.
Evento encerrado com as palestras do Consultor SINAPI da CBIC, Geraldo de Paula; do gerente executivo do SINAPI da CAIXA, Arnaldo Gustavo Andrade Lopes e do Gerente do IBGE, Augusto de Oliveira.