A construção civil foi historicamente o destino que o mercado de trabalho reservava a boa parte da população de baixa escolaridade — especialmente homens na fase adulta, residentes de áreas urbanas. A necessidade de mão de obra física/braçal em grande contingente e a natureza artesanal de muitos processos construtivos sempre asseguraram a absorção de fatia expressiva desse perfil de força de trabalho.
Hoje em dia, raramente um operário passa pela construção civil sem ter uma oportunidade de elevar o nível de aprendizado e/ou qualificação. A maior prova é que apenas 0,59% dos profissionais formais atuantes no setor se declaram analfabetos — conforme consta na Relação Anual de Informações Sociais (Rais 2021), dado oficial mais recente. Atualmente, segundo a Rais, a construção civil é a quinta desse ranking em números absolutos.
Lembrando que, boa parte das empresas trouxeram para si esta responsabilidade e, com o apoio de sindicatos e de entidades da sociedade civil organizada, tiraram o setor do topo da lista das atividades com maior número de mão de obra analfabeta. Leia a matéria na íntegra. Fonte: Exame