O jornal O Globo trouxe nesta terça-feira (9) uma reportagem abordando o Minha Casa Minha Vida, o Novo PAC e como o setor da construção vem pressionando o governo por mudanças nos dois programas. Para comentar sobre o assunto, o periódico ouviu o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Eduardo Aroeira.
Dados trazidos pela reportagem mostram que de um total de 438,3 mil unidades financiadas ao longo de 2023, 27,3% eram de imóveis usados, o equivalente a 119,7 mil.
Sob o argumento de que usados não geram empregos e, portanto, não trazem novas contribuições ao FGTS, principal fonte de recursos do programa, as construtoras defendem limitar a verba para o segmento de usados a 8% do orçamento previsto para 2024.
Para o vice-presidente da CBIC, se não houver algum tipo de limitação ao segmento de imóveis usados, pode faltar recurso. “Temos convicção de que empregos estão deixando de ser criados com o aumento da participação de financiamento de usados. Os recursos do FGTS são finitos”, afirmou Aroeira. Fonte: Agência CBIC.