Leilão da Cedae e o cancelamento de Restos a Pagar
O presidente-executivo da AEERJ, Alfredo Schwartz, foi entrevistado pelo Estadão para falar sobre o problema de Restos a Pagar (RPs) no Rio de Janeiro e o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), realizado na semana passada. O valor arrecadado, cerca de R$ 22,6 bilhões, será dividido entre Estado, municípios e fundo metropolitano. No entanto, grupo de fornecedores, liderados por empresas do setor da construção civil, reivindica parte da outorga e argumenta que, por causa da crise fiscal, a Administração Pública deixou de fazer uma série de pagamentos nos últimos anos.
“Antes eles tinham dinheiro e não podiam pagar. Agora com a venda da Cedae, o caminho natural seria pagar o que devem”, disse Alfredo Schwartz . Ele afirma que, no caso do setor, são obras empenhada, obras feitas e não pagas. Recentemente, afirmou o executivo, a prefeitura praticamente cancelou entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões de restos a pagar.
Schwartz também ressaltou que o problema também afeta os pagamentos do Estado do Rio, que cancelou R$ 3,3 bilhões em restos a pagar. Clique aqui e leia a íntegra da matéria, publicada nesta quinta-feira (6).