Felipe Frisch
Dentro do índice, o grupo de despesas Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,69%, e o de Mão de Obra, 0,57%
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,64% em agosto, desacelerando em relação à taxa de 0,69% registrada no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
Apesar desse recuo, a tendência parece apontar para uma aceleração nos custos da construção, conforme indicado pela taxa acumulada em 12 meses de 4,84%. Comparativamente ao mesmo período em 2023, observa-se um significativo avanço no índice, que em agosto de 2023 acumulava 3,06%, em 12 meses.
A componente Materiais, Equipamentos e Serviços do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou aceleração, com o índice aumentando de 0,58% em julho para 0,69% em agosto.
Esse aumento sugere crescimento moderado nos preços dos insumos e dos serviços do setor de construção.
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,76% em agosto, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,58% vista em julho.
Nessa apuração, todos os quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo “materiais para instalação”, que viu sua taxa subir de 1,42% para 2,11%.
No âmbito do grupo de Serviços, observou-se um recuo significativo na variação, que passou de 0,65% em julho para 0,05% em agosto. Esta desaceleração foi reflexo no item “projetos”, que viu sua taxa de variação passar de 0,86% para 0,12%.
A componente de Mão de Obra mostrou suavização em sua taxa, passando de 0,85% em julho para 0,57% em agosto, indicando desaceleração nos custos laborais do setor.
Brasília, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram desaceleração pelo INCC-M refletindo uma redução nos custos de construção nessas localidades. Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre observaram aceleração.
Fonte: Valor Econômico