A reforma do prédio histórico, conhecido como Estação Barão de Mauá, terá investimento de R$ 80 milhões e previsão de entrega para o segundo semestre de 2026
Esta é a primeira etapa de uma série de revitalizações no terreno de 125 mil metros quadrados da Leopoldina. A reforma do prédio histórico, conhecido como Estação Barão de Mauá, em homenagem ao pioneiro do transporte ferroviário no Brasil, terá investimento de R$ 80 milhões e previsão de entrega para o segundo semestre de 2026.
O prefeito Eduardo Paes suspendeu a lona preta que cobria a fachada do edifício. Ele destacou que o VLT irá passar pela Leopoldina, com destino à São Cristóvão.
“Hoje iniciamos a primeira etapa, que é a reforma do prédio. É uma obra de cerca de R$ 80 milhões. A ideia é que fique pronto para o centenário, em 2026. Essas obras de restauração são sempre mais complexas, que levam tempo, ou seja, estamos falando de quase dois anos de obra”, disse o prefeito.
No local, também serão erguidos a Fábrica do Samba, com 14 galpões para abrigar as agremiações da Série Ouro, um centro de convenções e 700 unidades de habitação popular. Na área também deverão ser erguidos uma Clínica da Família, um Ginásio Educacional Tecnológico, ciclovia, quadra esportiva e áreas verdes.
Inaugurado em 6 de novembro de 1926, o edifício da Estação Leopoldina é projeto do arquiteto inglês Robert Prentice. Destaca-se a inspiração na arquitetura palladiana inglesa, patente no aspecto externo do prédio. O edifício é tombado pelo estado e pela União.
“A gente deve iniciar em breve já a obra da Cidade do Samba II, ou Fábrica do Samba. E estamos aí discutindo com os órgãos do governo federal para a nossa ideia, porque o nosso desejo é ter um Centro de Convenções e também poder ter aqui uma área habitacional para as pessoas poderem morar”, disse.
Fonte: Diário do Rio
