A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nesta quinta-feira (29) a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção, pesquisa de opinião realizada com lideranças das empresas associadas.
O estudo aponta projeções positivas no segundo mês do ano, a partir da análise das vendas em fevereiro.
A publicação também destaca crescimento nas pretensões de investimento nos próximos 12 meses, estabilidade da capacidade instalada e perspectivas positivas para o mercado de trabalho na indústria no 1º trimestre.
O termômetro aponta que o faturamento no mês de fevereiro foi considerado “bom” para 50% das empresas associadas.
Para 40% o período foi “regular”, enquanto os demais 10% consideraram o segundo mês do ano “ruim”.
As projeções para o mês de março indicam desempenho favorável, com 55% esperando um mês “bom”, enquanto 40% projetam um mês “regular” e apenas 5%, “ruim”.
Sobre as pretensões de investimento no médio prazo (próximos 12 meses), a pesquisa de fevereiro apontou que 65% das indústrias associadas pretendem investir no período.
O número é 3 p.p. maior do que apontado no mês anterior (janeiro 2024).
O nível de utilização da capacidade instalada está em 76% na média das empresas, o que mostra aumento de acordo com o mesmo período do ano passado, quando atingiu 71%.
Emprego – O Termômetro traz ainda a expectativa do setor em relação ao número de empregados no 1º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
A sondagem entre as indústrias de materiais de construção indica que, para 75% das empresas, haverá estabilidade no número de empregados, enquanto 20% das empresas consideram que haverá aumento no número de empregados no trimestre.
“O termômetro deste mês mostra um otimismo moderado e cauteloso, que está atrelado a fatores como avanços obtidos na Reforma Tributária, expectativa de retomada de obras públicas, do PAC e do Minha Casa Minha Vida, continuidade da redução progressiva da Selic e manutenção do controle da inflação, além da recuperação do varejo e de mais lançamentos no mercado imobiliário”, observa Rodrigo Navarro, presidente da Abramat.
“Somados, são pontos que contribuem para que possamos ter um crescimento de 2% para nosso setor em 2024, conforme estimado pela FGV”, avalia
Fonte: Grandes Construções