A expectativa do empresário da indústria da construção para o desempenho da atividade, empregos, compras de insumos e novos empreendimentos para os próximos seis meses recuaram na passagem de agosto para setembro. Apesar da queda, os indicadores seguem positivos. É o que mostra a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Foram ouvidas 353 empresas, sendo 125 pequenas, 150 médias e 78 grandes, entre 1º e 13 de setembro.
Para a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, a Sondagem confirma as previsões da CBIC que mostram a desaceleração do crescimento do setor, que tem previsão de crescer 1,5% em 2023. “Estamos assistindo a uma velocidade menor no ritmo de atividades da construção. Os juros elevados e a demora das condições do Programa Minha Casa, Minha Vida adiaram lançamentos imobiliários e isso naturalmente reduz o ritmo do segmento”, disse.
Fonte: Agência CBIC