O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, na tarde de ontem (24), que discute com o Ministério da Fazenda, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Tribunal de Contas da União (TCU) uma forma de apoiar a recuperação de empresas da área de construção, possibilitando que elas consigam se credenciar para grandes obras e projetos como os do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Segundo o ministro, a indústria da construção foi “destruída” na última década por falta de investimento e também pelo que considerou um ambiente em que “todos são culpados até prova em contrário”, em uma referência indireta à operação Lava Jato, investigação que envolveu as grandes empreiteiras.
“Estamos estimulando e organizando com a Fazenda, o BNDES, algum nível de apoio, de marco legal — estamos dialogando com o TCU também — para dar algum nível de garantia para essas empresas e dar algum apoio para que elas voltem ao mercado, mesmo que de forma, neste primeiro momento, consorciadas. Consorciadas entre elas, ou mesmo que consorciadas com empresas internacionais”, disse o ministro em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“Não é possível imaginar um país continental como o Brasil sem grandes empresas de construção”, avaliou.