Construção Civil: setor cresce e gera mais empregos

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A taxa de desemprego caiu para 8,3% no trimestre encerrado em maio, tornando-se o menor resultado do período em oito anos. Dados calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indicam que, em um ano, o número total de trabalhadores desocupados diminuiu 16%, fugindo do resultado previsível do mês, que há um longo período estava em queda.

Com o aumento das chances de conseguir emprego, profissões como mestre de obras, servente de pedreiro, arquiteto e até engenheiro estão sendo muito procuradas. A alta demanda facilitou a contratação do setor da Construção Civil, possibilitando que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) chegasse a quase 70%, maior índice no mês de maio desde 2014.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) também aumentou, alcançando 95,4 pontos em abril, o maior nível desde novembro de 2022. O resultado chamou a atenção em setores de economia e tornou a expectativa para os próximos meses bastante positiva. Para Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia: “O resultado atual só é possível devido ao maior investimento do setor público na infraestrutura do país, que estimula a economia e eleva o número de contrações”.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o valor investido por ano no setor pelo Governo Federal deverá saltar dos atuais R$ 20 bilhões para R$ 60 bilhões, e mudanças como no Programa Minha Casa Minha Vida, que ampliou a faixa de financiamento e permitiu a aquisição de imóveis no valor de até R$ 350 mil, têm potencial para aumentarem a demanda e expandirem a margem bruta operacional. Fonte: Rede Brasil