Esvaziados pela pandemia, os centros de cidades brasileiras tentam renascer com planos urbanísticos. Pelo menos sete capitais do país apostam numa repaginação total para devolver vida a regiões que já fervilharam no passado por sua localização central, farta infraestrutura e oferta de transporte e serviços. A estratégia é, por um lado, recuperar antigas construções, o que fará toda a diferença em lugares ricos em história como Salvador, e, por outro, criar benefícios para que a inauguração de novos condomínios atraia moradores e ajude a conter o encolhimento populacional das metrópoles do país que, em alguns casos, de acordo com o Censo, foi superior a 5% na última década.
O desafio, além de manter o foco e concentrar recursos, será dar conta de promover essa revolução urbanística tão desejada combinada com políticas habitacionais para a população mais empobrecida, que também cresceu e é quase a totalidade do déficit habitacional. Fonte: O Globo.