O setor da construção civil é, sem dúvida nenhuma, um dos mais relevantes para a economia brasileira. De acordo com dados do CAGED, em dezembro de 2022 foi responsável por mais de 2,5 milhões de empregos com carteira assinada, além de atender a necessidade de outros sem número de brasileiros em relação à casa própria e ao desenvolvimento de construções para o comércio e indústria de outros produtos e serviços. Representa, ainda, 6,2% do PIB nacional e 34% do setor industrial.
E esses grandes números são um indicativo, também, do tamanho do impacto que a construção civil pode causar em termos socioambientais. Reconhecer e tratar esses impactos são essenciais para o desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo e importante para a expansão do próprio setor em termos de resultados financeiros e de ganho reputacional perante seus clientes, empregados e a comunidade em geral. É por isso que, assim como outros negócios, as empresas da construção civil devem se voltar para a pauta ESG (Environmental, Social and Governance) e tê-la como verdadeiro pilar para o seu crescimento.
Em termos ambientais, podemos destacar como maiores impactos gerados pela construção civil o consumo de recursos naturais para a produção de insumos, os efeitos sobre o solo e vegetação da área da construção, além da geração de resíduos, o aumento do consumo de energia e o desperdício do uso da água. Fonte: Jornal Diadia